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Terça, 14 Janeiro 2020 08:58

No dia do compositor, conheça a história de George Farias

George Farias dedicou décadas à musicalidade e agora se prepara para lançar coletânea das melhores músicas. George Farias dedicou décadas à musicalidade e agora se prepara para lançar coletânea das melhores músicas. Fotos: Arquivo Pessoal

 

As composições de George Farias perpassam o tempo e ainda comovem quem as ouve com a alma.

 

No dia 15 de janeiro é celebrado o Dia Mundial do Compositor e para homenagear todos nossos queridos compositores de Roraima e roraimados lembramos do artistas que ganhou vez e voz nas terras de Makunaíma. 

George Farias cantou pela primeira vez aos 13 anos e depois desse dia a música passou a ter outra visão para o menino que sonhava em ser artista. Na década de 1980, começou a tocar no grupo Bauê e passou a imergir no universo cultural de Fortaleza. Já em 1989 recebeu o convite para tocar em Boa Vista/RR.

Compositor, cantor e poeta, George Farias desenvolveu também trabalhos como regente de coral, professor, arranjador, produtor cultural, apresentador de programas no rádio e TV. Em 1991 participou do Festival de Música de Roraima (Femur), com a canção “Correntes”, em parceria com Cacá Farias (seu irmão). Em 1995, lançou o primeiro álbum intitulado “George Farias”, com músicas autorais, além de canções com novos parceiros.

Já com o nome consolidado na arte roraimense, em 2000 lançou o CD Guia, com influência da música negra, sobretudo o reggae, com destaque para as músicas Solana Star, parceria com Eliakin Rufino e Carregando, com o poeta Elias Venâncio.

O último disco (2009) Tomara, título da música em parceira com o poeta e compositor paraense Zeca Preto, também está nas vozes e nos discos de alguns cantores da Amazônia. Em 2010, mistura os hits no CD “O melhor de George Farias”. Os livros de poemas intitulados Vocais dos Mitos (2003) e Dança dos Sinos (2011) foram lançados em Boa Vista e em Santa Catarina, na Fundação Cultural de Criciúma.

Além da produção em CD’s e livros, participou em 1999, 2002, 2008, 2010 do Festival de Música Cidade Canção (Femucic) de Maringá, no Paraná. Em 2012, levou a música e a poesia ao Timor Leste, onde compôs o hino oficial do clube Sport Díli Benfica.

 

 

George afirma que o sucesso das músicas veio com as brilhantes parcerias que fechou nas composições e, mais do que isso, a vontade de querer escrever musicais autorais. “Eu componho com vários artista e parceiros. Quando eu escrevo me inspiro com os momentos que estou vivendo, dentro de um ônibus, numa cidade, num local, assim como fiz em Timor Leste. Aconselho para quem quer compor é compor, é uma necessidade. Não precisa de dom pra compor, buscar a novidade, precisa somente de vontade, aptidão, vontade de fazer na minha opinião, pois se não teria necessidade de professores”, disse o artista.  

 

Discografia

Com trinta anos de estrada musical emplacou vários hits como: Correntes, Solana Star, Puraqué, Meu Jamaxim, Casa do Caribe, Xapuri, Tomara, Mais da vida. George Farias tem em as músicas influências do caribe e do Nordeste, mesclando o sabor do Norte com um "Groove Caribenho", mostrando o trabalho em sintonia com outras sonoridades.

Em 2018 lançou o “Songbook George Farias”, com 40 músicas do repertório, com composições próprias e em parcerias com vários poetas como Cacá Farias, Eliakin Rufino, Washington Arraes e Elias Venâncio.

O artista sonha em se imortalizar com as canções que escreve e canta. “Na hora de compor acredito que todos queremos mostrar nosso pensamento, mostrar o que é de sua autoria. O meu sonho é que minha música continue viva, mesmo depois da minha morte”, vislumbrou.

 

Nesse livro estão melodias, acordes e letras. E como bem escreve o historiador Alfredo Rolins “Um rio de boas canções. Um mar de sentimentos para navegar. Este livro já nasceu imprescindível para quem quer saber e tocar a música feita na beira deste Rio Branco, destas terras de Makunaima”.